Maria do Céu, aos 90 anos, quebrou o silêncio sobre a morte de seu filho, Gugu. Em entrevista à revista Veja, a matriarca dos Liberato falou sobre como soube e se sentiu ao receber a notícia do falecimento do apresentador após um acidente doméstico nos Estados Unidos.
“A minha filha (Aparecida) chegou em casa quando eu estava na cozinha. Ela pediu que eu fosse até a sala, achei estranho. Quando me falou que o Toninho sofreu um acidente (choro)… Fomos direto ao aeroporto, eu embarquei com a roupa que estava vestindo. A confirmação da morte foi no hospital. Não gosto de pensar nesse exato momento. Mas parecia que algo iria acontecer”, relembrou.
Na mesma entrevista, Maria do Ceú revelou que tem dificuldade de perdoar Rose Miriam, mãe de João Augusto, de 18 anos, e das gêmeas Marina e Sofia, de 16, filhas do apresentador.
“Nunca vou perdoar a Rose por ter mentido para mim, dizendo que iria fazer um retiro religioso enquanto largou meus netos sozinhos nos Estados Unidos para vir ao Brasil armar essa briga na Justiça. Quando o Gugu estava aqui, a família almoçava inteira na casa dele aos domingos. A comida era servida às 6 da tarde, 7 da noite (chora muito). Os pratos favoritos dele eram arroz com polvo, arroz com cogumelos, nhoque com frango e caldo verde”, desabafa.
Procurada pela revista Quem, o assessor de Rose Miriam afirmou que a mãe dos filhos de Gugu não se pronunciará sobre as declarações de Maria do Céu. Mas o advogado dela, Nelson Wilians, enviou o seguinte comunicado:
“Quando o Gugu era vivo, a Rose aparecia na imprensa e em eventos familiares como a mulher e companheira dele, ninguém contestava essa condição. Depois de aberto o testamento, ela passou a ser tratada como ‘amiga’ pela família, mas continua a ser viúva por todos os demais”, diz o advogado de Rose Miriam.
Último dia com o filho
Maria do Céu também lembrou do último encontro com o filho ainda vivo.
“Eu passava metade da semana na casa dele; a outra parte, na minha. Como eu estava com gripe, fiquei mais de uma semana na casa do Gugu. No dia anterior à viagem, ele foi até o quarto e ficou horas e horas conversando comigo. Daí ele me contou que iria sair de casa às 6 da manhã para viajar, mesmo assim eu pedi para vir se despedir. Ele foi e me beijou muito. Na saída, já na porta, eu o chamei novamente, e ele voltou para me abraçar. Ele não tinha pressa, parecia estar adivinhando. Eu só não fui para lá porque estava gripada. Fiz algo a que não estava acostumada.”
Fonte: Correio*