O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, relatou hoje, durante coletiva, que um dos processos de compra feitos pela pasta não será cumprido. Segundo o ministro, uma empresa chinesa que estaria responsável pela entrega de 15 mil unidades de respiradores mecânicos – equipamento essencial para tratar pessoas infectadas com o novo coronavírus e que apresentam o sintoma mais grave da doença, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – não deu garantias de entrega.
Para solucionar o desfalque do material, Mandetta informou que há um projeto de parceria para expandir a capacidade de produção de respiradores por fábricas brasileiras. Uma firma que fabricavam cerca de 500 por dia fechou acordo para a entrega de 6,5 mil unidades em um prazo de três meses para o governo federal.
Segundo o diretor de logística do ministério da Saúde, Roberto Dias, a meta é garantir que companhias nacionais viabilizem no total 14 mil respiradores, sendo sete mil para Unidades de Tratamento Intensivo e sete mil para transporte de pacientes em estado grave.
Em relação aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), o ministro afirmou de que já foram repassados mais de 50 milhões aos estados. Na próxima sexta-feira (10), a perspectiva é que chegue um novo carregamento de 40 milhões. Já os testes rápidos tiveram 500 mil kits distribuídos. Até sexta, a promessa é de entrega de mais 1 milhão de exames.
Agência Brasil