Por Cristiano Nastro – Engenheiro ambiental
A qualidade do ar que respiramos tem impacto direto em nossa saúde e bem-estar, assim como os avanços tecnológicos e os tipos de construções atuais. E isso ocorre porque passamos a maior parte do nosso tempo em ambientes fechados e climatizados, tornando a qualidade do ar interno um fator que pode melhorar ou piorar a saúde, a produtividade e até mesmo o humor.
Por conta disso, o monitoramento do ar nestes ambientes ganhou uma relevância ainda maior a partir da publicação da lei 13.589/2018, que dispõe sobre a manutenção de instalações e equipamentos de sistemas de climatização de ambientes. Esta legislação foi elaborada visando à eliminação ou minimização de riscos potenciais à saúde.
Afinal, cuidar da qualidade do ar significa entendermos o que pode causar essa contaminação e quais os seus efeitos à saúde, como irritação na garganta, na pele e nos olhos, coceiras e hipersensibilidade. Dentre as principais causas, para estes males, destacam-se: a falta de ventilação, acúmulo de umidade, crescimento de mofo e/ou bactérias, má manutenção e a qualidade do ar externo que é enviada ao interior das edificações pelos equipamentos de climatização.
Mas como faço para garantir a boa qualidade do ar interior? Segundo a lei 13.589/2018, devemos considerar padrões de temperatura, umidade, velocidade, taxa de renovação e grau de pureza do ar, sendo estes baseados nas metodologias de amostragem, equipamentos e limites da Resolução Nº 9 da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada em 16 de janeiro de 2003, e das normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Com a gestão desta qualidade do ar interior, torna-se possível que, quando identificado uma eventual alteração nos parâmetros, as equipes de manutenção sejam acionadas e tomem as ações efetivas para seu controle, além da conservação e limpeza dos equipamentos. Também podem ser geridos outros fatores que influenciam nesta qualidade, como a renovação do ar nas edificações e a qualidade do ar externo.
Para que o monitoramento seja feito com excelência, há algumas empresas no mercado nacional especializadas neste segmento. Na Bahia, por exemplo, a Cetrel se destaca na gestão e execução de programa de monitoramento do ar interior, utilizando as metodologias e equipamentos compatíveis com os exigidos nas legislações e normas, capazes de medir a qualidade do ar nos ambientes climatizados. Estas ações contribuem para que edifícios, instalações e escritórios climatizados se mantenham como ambientes saudáveis e agradáveis para as relações de trabalho e convívio dos funcionários.