O número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego saltou para um recorde de mais de 3 milhões na semana passada. As medidas severas para conter a pandemia de coronavírus paralisaram repentinamente o país, desencadeando uma onda de dispensas que, provavelmente, pôs fim ao mais longo boom de emprego na história dos Estados Unidos.
Economistas dizem que a economia já está em recessão. Os pedidos de auxílio-desemprego são o indicador mais forte do mercado de trabalho.
O relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego do Departamento do Trabalho nesta quinta-feira ofereceu a evidência mais clara sobre o devastador impacto do coronavírus na economia, que forçou o Federal Reserve (Banco Central norte-americano) a adotar medidas extraordinárias e levou o Congresso a correr para aprovar um pacote de estímulo de US$ 2 trilhões.
Economistas dizem que a economia já está em recessão e que o relatório fornecerá uma prova disso.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram de 3,001 milhões para 3,28 milhões em dado ajustado sazonalmente na semana que terminou em 21 de março, apagando o recorde anterior de 695 mil estabelecido em 1982, informou o Departamento do Trabalho.
Fonte: AB