Para intensificar o combate às arboviroses, a Secretaria Municipal de Saúde convidou os técnicos do Núcleo Regional de Saúde Sérgio Pereira e José Robério Gomes, para treinamento teórico-prático da equipe de agentes de combate às endemias nos dias 13 e 14 de janeiro. A capacitação fez-se necessária pelo aumento do número de casos de arboviroses em 2019.
Segundo a secretária de saúde do município Laína Lôbo, as ações de vigilância epidemiológica e de combate ao Aedes Aegypti foram intensificadas desde o dia 02 de janeiro e a capacitação será fundamental para que os servidores desenvolvam melhor seu trabalho, principalmente na zona rural.
O treinamento foi realizado no auditório da Secretaria e teve por tema “Orientações Técnicas em Campo”. “Os técnicos trouxeram tudo o que há de novo na área, a relação do uso do inseticida e demais orientações para que o trabalho seja efetivo”, informou Josiele Rabelo, enfermeira do Núcleo de Educação Permanente.
“Todos os agentes do município são capacitados, nós estamos aqui fazendo uma reciclagem, relembrando sobre o nosso trabalho. A nossa prioridade é procurar, evitar e tratar focos do Aedes Aegypti, transmissor das arboviroses febre amarela, dengue, zika e chikungunya”, disse o técnico José Robério Gomes.
Segundo Ana Cristina, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Catu, frequentemente são realizadas visitas domiciliares, onde a população é orientada a prevenir os focos do Aedes. “A expectativa após o treinamento é melhorar a qualidade do trabalho para que a população seja mais participativa”, relatou.
COMBATE AO MOSQUITO NO MUNICÍPIO
O técnico José Robério explicou como funciona o processo de combate ao Aedes Aegypti no município:
– No nosso trabalho o servidor tem áreas zonadas, cada um tem a média de 900 a 1000 imóveis para visitar em cada ciclo equivalente a 2 meses. Nós fazemos 6 ciclos em 1 ano, em média 25 imóveis por dia.
O técnico explicou também que os ciclos são baseados no efeito ativo do Pyriproxyfen, um larvicida importado e eficaz, utilizado no combate ao mosquito:
– O nosso larvicida ao ser colocado dentro de um depósito com ou sem água, vai durar 60 dias, prazo para que o servidor retorne para colocar novamente o produto. Cada pacote de 100 gramas trata cerca de 50 mil litros de água, em cada depósito de 1000 litros usamos 2 gramas de Pyriproxyfen, se não for colocado de maneira correta, não funciona.
Em breve a Secretaria de Saúde de Catu em parceria com as Secretarias de Educação e Cultura, Serviços Públicos, Infraestrutura e Meio Ambiente, lançarão juntas uma campanha municipal de combate ao Aedes.
Fonte: Ascom/Prefeitura de Catu