Após veiculação de vídeo nas redes sociais contendo acusações de negligência a saúde de uma criança portadora do Transtorno do Espectro Altista (TEA), secretária de saúde do município grava vídeo rebatendo as acusações, informando e esclarecendo sobre as ações realizadas pela pasta. Confira o vídeo!
Confira a nota na íntegra:
A Prefeitura Municipal de Catu, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), vem a público esclarecer os fatos relacionados à veiculação de um vídeo que expõe, de forma indevida e irresponsável, a imagem e a condição de saúde de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA), em episódio de crise.
Atualmente, o município de Catu acompanha cerca de 705 crianças e adolescentes com diagnóstico de TEA. Todos os responsáveis que buscam atendimento para seus filhos na rede municipal são acolhidos e encaminhados aos serviços especializados, como neurologia, psiquiatria, psicologia e psicopedagogia. Quando optam por atendimento fora do município, em cidades como Alagoinhas ou Salvador, o transporte é garantido pela Secretaria de Saúde.
A criança em questão é paciente regular da Rede Municipal de Saúde, contando com acompanhamento psiquiátrico, tendo sido medicada conforme prescrição da profissional responsável na última semana. O menor também é assistido por meio da Rede de Apoio Intersetorial, que envolve ações integradas entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Educação, com tratamento em curso.
No dia 15 de abril, a criança foi atendida no Hospital Municipal de Catu, recebendo todo suporte da equipe médica. Por se tratar de um paciente com TEA nível 3, crises comportamentais podem ocorrer, especialmente em momentos de ajustes medicamentosos. Nesses casos, orienta-se que o responsável acione imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para garantir a condução segura ao hospital. No episódio citado, a equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) também foi mobilizada, deslocando-se até a residência do menor.
A gestão municipal reafirma seu compromisso com a saúde, a proteção e a dignidade das pessoas com deficiência, repudiando qualquer tentativa de uso político ou sensacionalista de situações que envolvem a saúde de crianças e adolescentes.