A corregedoria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) concluiu um parecer em que pede a cassação dos mandatos dos cinco deputados que tinham sido presos na Operação Furna da Onça, no ano retrasado, e que foram soltos pela própria Alerj.
Agora, o parecer segue para a Mesa Diretora, antes de ir para o Conselho de Ética e para o plenário. A informação foi obtida com exclusividade pelo RJ1 desta segunda-feira (17).
A votação pela soltura aconteceu após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). No projeto pela libertação aprovado pela Alerj, os deputados que foram soltos não poderiam retomar os mandatos.
Na semana passada, no entanto, a Justiça determinou que dois deles voltem a trabalhar como deputados: Marcos Abrahão e Chiquinho da Mangueira.
Nos bastidores, a celeridade repentina do processo é associada ao fato de que, ao tentarem retomar os mandatos, os deputados afastados feriram o “acordo” feito para tirá-los da cadeia.
A Corregedoria da Alerj quer a cassação deles e dos outros três que foram soltos e não obtiveram o direito de retomar o mandato: André Corrêa, Luiz Martins e Marcus Vinicius Neskau.
O pedido de cassação foi protocolado pelo PSOL ainda na legislatura passada, em novembro de 2018, e estava parada na corregedoria desde outubro do ano passado.
Fonte: G1