O anticorpo monoclonal Regkirona (regdanvimabe) teve seu uso emergencial no tratamento contra a Covid-19 autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última quarta-feira, 11.
Este tipo de medicamento ajuda na reprodução de anticorpos que auxiliam a combater alguma doença específica. O uso da droga, entretanto, não previne a doença.
O medicamento tem como alvo a proteína espicular S do SARS-CoV-2. Seu uso é indicado para adultos que não necessitam de suplementação de oxigênio e não é recomendado para pacientes em estado grave. O tratamento deve começar assim que possível após o diagnóstico positivo para o coronavírus e até 7 dias depois do início dos sintomas.
Sua utilização está restrita a hospitais, sob prescrição médica, e a venda é proibida ao comércio. Já a incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS) depende da avaliação do Ministério da Saúde. A droga não tem eficácia clínica contra a variante brasileira P1. Além disso, ainda não há dados sobre o uso do medicamento em gestantes e lactantes. A aplicação é intravenosa, com dose única restrita a 40mg/kg.
Este é o quarto medicamento aprovado pela Anvisa para o tratamento contra a Covid-19. Em março, a agência anunciou o registro do antiviral remdesivir. Já em abril, o Regn-CoV2, coquetel que contém a combinação de casirivimabe e imdevimabe, foi aprovado para uso emergencial no país. Em maio, o órgão aprovou o uso emergencial da associação dos anticorpos banlanivimabe e etesevimabe, medicamento produzido pela farmacêutica Eli Lilly.