A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba suprimiu sobrenomes dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, numa ação que investiga doações ilegais de campanha. Mas os procuradores negam terem investigado políticos com foro, de acordo com informações reveladas pelo site Poder 360 e divulgadas pelo G1.
Segundo a reportagem, os nomes sem os sobrenomes completos aparecem na denúncia da Lava Jato do Paraná oferecida à Justiça em dezembro de 2019.
Uma tabela sobre as doações eleitorais realizadas por empresas do grupo Petrópolis a pedido da empreiteira Odebrecht, em 2014, mostra que Rodrigo Felinto recebeu R$ 200 mil. O nome completo do presidente da Câmara é Rodrigo Felinto Ibarra Epitácio Maia.
A tabela também mostra doação de R$ 97,4 mil a David Samuel. O nome completo do presidente do Senado é Davi Samuel Alcolumbre Tobelem.
IstoÉ