A moradora do bairro Planalto 1, Jucilene Lopes, entrou em contato com a redação do Catu Notícias para denunciar o aumento em sua conta de água. Segundo Jucilene, o recibo do mês 04 de 2022 veio com o valor da conta triplicado. Revoltada com a situação, Jucilene informou que foi até a sede do SAAE para saber o que tinha acontecido já que há mais de dez anos ela paga apenas a taxa mínima e que além disto, no último mês houve constante faltas de água, o que não justifica o aumento na conta e ainda segundo ela funcionários teriam a orientado a desligar o contador de água para que a conta fosse reduzida.
“Aqui é só eu e minha filha e nós passamos a maior parte do tempo fora, como é que iríamos gastar tanta água ao ponto de vir mais de 100 reais, além disso eu sempre paguei a taxa mínima. Eles ainda me disseram que se mandassem um técnico e não fosse encontrado nada, então, eu teria que pagar 55 reais da visita técnica, isso é um absurdo”, disse Jucilene, usuária do serviço.
O Catu Notícias entrou em contato com o SAAE que informou que desde que o decreto de aumento de tarifa foi dado no final de dezembro de 2021, que alguns serviços foram incluídos ou tiveram seus valores reajustados e que o serviço de visita técnica (ou inspeção de hidrômetro) sempre esteve na tabela de cobrança, porém o SAAE não executava, mas, diante da grande demanda de solicitação de visita técnica pelos consumidores, muitas vezes somente para averiguar uma possível falta de água decorrente de algum registro interno fechado, foi decidido que a cobrança seria retomada. O SAAE informou ainda que só possui 10 leituristas, com alta demanda de serviço, e são eles que executam tal atividade.
O SAAE deixou claro também que o consumidor pode solicitar a visita técnica, porém o consumidor NÃO paga esse valor quando for constatado que o hidrômetro está oscilando ou não tem qualidade de leitura. Além disso, todas as visitas técnicas acontecem com a presença de algum responsável da residência, caso contrário, o leiturista pode fazer a visita, porém, o consumidor não paga por ela e outra determinação é que os leituristas não entrem nas casas dos consumidores por uma questão de segurança moral e física de todos.