A Ordem dos Advogados do Brasil criticou a Operação Lava Jato desta quarta-feira (9), que teve como alvos advogados suspeitos de participar de esquema de desvios no Sistema S do Rio de Janeiro — que engloba Fecomércio, Sesc e Senac. A ação foi vista pela OAB como “uma clara iniciativa de criminalização da advocacia brasileira” .
A Operação E$quema S investiga desvios de pelo menos R$ 150 milhões do Sistema S do RJ por escritórios de advocacia no Rio e em São Paulo. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), alguns dos pagamentos foram “sob contratos de prestação de serviços advocatícios ideologicamente falsos”, sem contratação formal e sem critérios técnicos, como concorrência ou licitação.
O juiz federal Marcelo Bretas expediu 50 mandados de buscas e apreensões e aceitou a denúncia do MPF, tornando rés 26 pessoas — entre eles os advogados Ana Tereza Basílio (Wilson Witzel) e Cristiano Zanin e Roberto Teixeira (Lula). Frederick Wassef (que representou a família Bolsonaro) foi alvo de buscas, mas não foi denunciado. Não há mandados de prisão.
Fonte: G1