No último sábado (8) a Igreja Adventista do Sétimo Dia reabriu templos na cidade de Catu. Após quatro meses sem cultos e reuniões presenciais, a instituição retomou atividades e seguiu medidas de segurança para manter o distanciamento social.
As programações duraram em média duas horas. Todas as instruções para o atendimento do público foram compartilhadas por meio de treinamento realizado nas semanas anteriores. O pastor Fábio Silva explica que essa preparação foi organizada de maneira “teórica à princípio, em seguida com breves simulados sobre como atuar como dirigentes do culto para dar o máximo de segurança e conforto aos membros”.
A orientação foi feita por profissionais de saúde que ensinaram aos grupos da igreja todas as medidas necessárias para evitar o contágio do vírus. A enfermeira Aneida Lago coordenou a equipe que recebeu às pessoas e esclarece que “todos os cuidados foram baseados no que preconiza o Ministério da Saúde e ajustados com os decretos municipais e estaduais, de acordo com o modo de transmissão do coronavírus”.
Ela ainda reitera a instrução do Ministério da Saúde para o público que está apto a participar dos cultos. “Pessoas acima de 60 anos e com doenças crônicas, grávidas e crianças abaixo de 12 anos são orientadas a permanecerem em suas casas por conta da vulnerabilidade, seguindo a informação das pesquisas de riscos”, comenta.
O líder religioso, Fábio Silva, acrescenta que avalia o primeiro culto como um movimento satisfatório. “Embora todos na comunidade adventista de Catu estejam vivendo uma situação atípica, o que causa na maioria o sentimento de apreensão, o culto de reabertura superou positivamente minhas expectativas”, afirma.
A preparação e acolhimento foi elogiada por quem esteve no culto. Endew Ribeiro acredita que teve “uma boa recepção”. Ele ainda pondera que foi “bem instruído na entrada quanto a higienização dos sapatos e mãos, além da agilidade dos recepcionistas para medição de temperatura”. Segundo ele, um ponto a ser melhorado seria a “indicação sobre os bancos e de que forma eles poderiam ser ocupados”.
O pastor Adaías Carmo, por sua vez, comenta que existe agora a “oportunidade de adorar ao Senhor, tomando as medidas cabíveis para o ambiente seja seguro neste momento de crise”.
Por outro lado, a igreja não tem se limitado aos espaços dos templos. Outras atitudes foram tomadas durante a pandemia. “Estratégias e medidas, sob apoio coletivo das congregações, para dar suporte as necessidades básicas das famílias da igreja e de pessoas da comunidade imediata de cada congregação têm sido feitas”, segundo o líder Silva. Aos poucos, as comunidades religiosas têm adaptado suas ações às novas imposições para realizações de cultos e reuniões com segurança.