Ameaçada de processo pelo fundo soberano da Rússia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pontuou que, “não abandonou os preceitos básicos da conduta técnica” para a aprovação das vacinas e que o rigor técnico é aplicado nas reuniões e trocas de informações, mas que “não falta respeito pelos países e suas autoridades e nem pelo desenvolvimento científico”.
O fundo está consultando advogados brasileiros para avaliar as possibilidades. A decisão sobre entrar ou não com uma ação judicial deve ser tomada nos próximos dias.
Ao impedir a entrada do imunizante da Sputnik V, os diretores da Anvisa alegaram faltar dados técnicos e pendências na documentação apresentada pelo Instituto Gamaleya, desenvolvedor da vacina Sputnik V. Sem dados, argumenta a Anvisa, não há como verificar se a vacina é segura e eficaz e se pode trazer riscos à saúde. A agência garantiu que tem atuado com “ética e respeito” com todas as empresas que pretendem ter vacinas contra a covid-19 autorizadas no Brasil.