O secretário de Educação do município, Marcelo Oliveira defendeu o retorno imediato as aulas presenciais em Salvador, mesmo sem a vacinação contra o coronavirus completa em todos os públicos. Ele pontuou que “ o ensino presencial é a prioridade” e os estudantes já foram muito prejudicados nesses 10 meses com as escolas fechadas. O decreto que proibiu as aulas em todo Bahia foi publicado em março de 2020.
“Pela [sic] minha vontade as aulas voltariam imediatamente, nós já estamos há mais de 10 meses sem aula, as crianças não podem ficar sem o ensino presencial, sem o apoio dos professores, as medidas do remoto não são suficientes. O ensino presencial é a prioridade na secretaria”, disse, na manhã desta quarta (27), em entrevista à TV Bahia.
Segundo o titular da Educação, a capital baiana já tem um plano de retorno que “cria condições que garantam a segurança dos profissionais e alunos em tempo de pandemia”. “Esses protocolos estão prontos, são dois, um sanitário que determina o afastamento, a rotina, o que fazer na hipótese de alguém manifestar o sintoma relacionado Covid-19 , e o outro envolve como será o currículo, como será transmitido o conhecimento, pois temos o imenso desafio de fazer praticamente dois anos em um. Por isso o retorno deve ser o mais breve possível”, afirmou Oliveira.
O secretário explicou, ainda, que o retorno depende da liberação da Secretaria de Saúde, e que, se liberar, será para todos os segmentos e faixa etária, incluindo o ensino infantil. Oliveira já havia sinalizado a defesa do retorno durante vídeo conferência ontem com o vereador Cladio Tinoco (Dem);
“Nós precisamos fazer o retorno às aulas. Não podemos esperar a vacinação dos profissionais da educação, que está prevista para a quarta fase. O que nós defendemos é que o poder público encontre os mecanismos para voltar às aulas sem a vacina, reduzindo o risco de contaminação nas escolas”, disse o secretário.
Além do vereador Claudio Tinoco e do secretário Marcelo Oliveira, participaram do webinar o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (APLB-BA), Rui Oliveira; o diretor do Sindicato das Escolas Particulares da Bahia (Sinepe-BA), Jorge Tadeu, e a representante do movimento de pais Volta às Aulas Salvador, Larissa Voss Sadigursky.
Bnews